27 de mai. de 2008

Exercicio 0,5 para os faltosos

PG 47 87

A pedido de alguns alunos repasso atividade passada em sala, permitindo-se a entrega até a data de 29/05/08, valendo 0,5 ptos. 0,1 cada uma. Como as perguntas foram criadas no momento, encontrei um rascunho das possíveis perguntas em minhas anotações, ficando essas portantos sendo as perguntas para os faltosos. Não esqueçam de entregar pergunta e resposta.

1. O que faz o profissional de O e M?
2. A estratégia competitiva de Porter compreeende 5 forças, discorra sobre uma delas.
3. O que vem a se diferenciação?
4. O que vem a ser departamentalização
5. Cite duas especialidades administrativas e discorra sobre uma delas

15 de mai. de 2008

NEGÓCIOS VERDES

Segue algumas reportagens interessantes relativas a uma abordagem ambiental do perfil das empresas nessa nova era.
Para que venham a fazer reflexões sobre esse assunto que é de interesse do planeta e auxiliá-lo por certo, no trabalho em que pedi para fazer a correlacão ambiental

PROF. Daniel

O VERDE VIROU LOBBY







De fabricantes de pneus a empresas de eletroeletrônicos, todos tentam convencer os políticos a defender a causa da sustentabilidade

Plenário da câmara, em Brasília: deputados agora discutem também o que fazer com o lixo


Lançada há um ano no Congresso Nacional, com o apoio da subsidiária brasileira da Coca-Cola e de organizações não-governamentais, como a SOS Mata Atlântica, a Frente Parlamentar Ambientalista se propõe a combater o aquecimento global e a promover o avanço das leis ambientais brasileiras. Com 323 senadores e deputados, a frente exibe uma notável diversidade ideológica. No grupo, há desde militantes verdes históricos, como o deputado Fernando Gabeira, até parlamentares recém-convertidos à causa ecológica, como Clodovil, Paulo Maluf e Fernando Collor. Quer pelo tamanho, quer pelo ecletismo, a composição da frente é uma demonstração inequívoca da força e do alcance da bandeira ambiental no Parlamento. Foi-se o tempo em que as discussões se restringiam a temas quase "clássicos", como a preservação da Amazônia. O Congresso e o Poder Executivo agora se ocupam das questões ambientais urbanas, que no jargão ecológico são conhecidas como "agenda marrom". Graças a seu potencial impacto econômico, tal agenda, que inclui assuntos como eficiência energética e tratamento de lixo, movimenta uma poderosa engrenagem lobista. "Em razão do maior interesse público em meio ambiente, estamos assistindo a uma intensificação desse lobby no Congresso", diz o deputado Gabeira.

Jose Cruz/Agência Brasil
Por Angela Pimenta

Revista Exame 29/04/08


Pão de Açúcar ...


quer estimular o cliente a se livrar das embalagens

Rede testa o funcionamento de caixas onde os consumidores podem deixar papel, papelão e plásticos dos produtos antes mesmo de



levá-los para casa


O grupo Pão de Açúcar instalou em seis lojas da bandeira Pão de Açúcar na cidade do Rio de Janeiro, o que batizou de “caixa verde”. Na prática, trata-se literalmente de caixas na quais os consumidores podem depositar, depois de efetuar o pagamento das compras, mas antes de deixar a loja, as embalagens de papel, papelão e plástico de alguns produtos. A idéia foi testada de outubro a dezembro em uma loja da rede na capital paulista e levada para o Rio de Janeiro no início do ano.
Nos primeiros 30 dias da experiência em São Paulo, foram depositados nas caixas cerca de 50 quilos de material para reciclagem, como embalagens de pasta de dente, de congelados e de cereais. A idéia dos executivos do Pão de Açúcar é que, aos poucos, o caixa verde seja instalado em todas as 150 lojas da bandeira no país. Ainda em 2001, o Pão de Açúcar foi pioneiro ao colocar nas lojas, em parceria com a Unilever, lixeiras para que os consumidores pudessem dar um destino adequado para o lixo que tinham em casa.
Atualmente, 100 lojas da rede em sete estados do país participam da iniciativa e possuem as chamadas “estações de reciclagem”. Elas arrecadam cerca de 400 toneladas de resíduos por mês, que são destinados a 21 cooperativas de catadores. “Criamos as estações para incentivar os clientes a trazer de volta o lixo para que ele pudesse ter uma destinação adequada”, diz João Gravata, diretor de operações do Pão de Açúcar. “Agora, ele já pode fazer isso no ato da compra”.





GE- GENERAL ELETRIC
Immelt,na sede da GE: quando ele anunciou a estratégia verde, poucas pessoas dentro da empresa o apoiaram

Nota do Prof : A GE é uma empresa diversificada de serviços e tecnologia que opera em mais de 100 países e emprega cerca de 315.000 pessoas em todo o mundo.
De manutenção para motores de aviões a geração de energia, passando por serviços financeiros, eletrodomésticos, equipamentos de diagnóstico por imagem e plásticos de engenharia.


A mais recente e significativa mudança estratégica da centenária General Electric, um colosso com faturamento de 172 bilhões de dólares no ano passado, teve início numa reunião com seus 40 principais executivos, em dezembro de 2004. No encontro, o presidente mundial da GE, Jeffrey Immelt, determinou que todas as áreas da empresa -- da fabricação de turbinas aos serviços financeiros -- deveriam se engajar na criação de produtos ambientalmente corretos. Segundo Immelt, apenas 20% dos executivos presentes na reunião acharam aquela uma boa idéia. Os demais ficaram, segundo sua própria descrição, com uma expressão que poderia ser traduzida como "você não pode estar falando sério".

Mesmo sem o apoio inicial da maioria, Immelt seguiu em frente e construiu uma das marcas mais visíveis de sua gestão desde que assumiu a presidência da GE, no lugar do lendário Jack Welch, em setembro de 2001. A convicção de que aquele era o caminho certo a ser seguido parte do mesmo princípio que norteou a companhia em mais de um século de história: a busca pelo lucro. O pragmatismo de Immelt é resumido no lema "Green is green", que faz uma relação de causa e efeito direta entre produtos sustentáveis e dólares. "Não acho que as empresas devam ter hobbies. Nossa estratégia visa atender a uma demanda crescente dos clientes e vamos colocar a empresa à frente desse processo", disse Immelt, em entrevista exclusiva a EXAME.


Passados pouco mais de três anos, Immelt está à frente da mais arrojada estratégia de lançamento de produtos verdes do mundo. A lista de equipamentos e serviços que fazem parte do programa verde da empresa, batizado de Ecomagination, passou de 17 para 60. Eles vão de turbinas que emitem menos gases de efeito estufa a sistemas de automação para casas que visam reduzir o consumo de água e energia. As vendas somaram 14 bilhões de dólares em 2007, equivalente a quase 10% das vendas globais da GE e valor semelhante ao faturamento total de empresas como Google e Avon nos Estados Unidos (veja quadro ao lado). Os negócios verdes geraram um lucro de cerca de 1 bilhão de dólares -- de um total de 27 bilhões no ano passado. Mas, segundo estimativas da própria GE, o faturamento do Ecomagination cresce três vezes mais rápido que a média de todos os produtos da companhia e deverá quase dobrar para 25 bilhões de dólares em 2010. Mesmo não sendo pioneiro de um movimento cada vez menos excêntrico (e quase mandatário para grandes companhias), Immelt construiu um império de produtos verdes que supera o de algumas das companhias que partiram para esse caminho há mais tempo, como a indústria química americana DuPont, que começou a desenvolver seus produtos verdes há mais de uma década. Atualmente, a DuPont investe 130 milhões de dólares por ano -- 10% de seu orçamento de pesquisa -- na substituição de matérias-primas de origem fóssil por insumos de origem vegetal. As vendas desses produtos considerados "limpos", como um náilon feito de milho, chegaram a 5 bilhões de dólares de um faturamento de 29 bilhões no ano passado. (Chad Holliday, presidente mundial da DuPont, deu conselhos a Immelt antes de o presidente da GE iniciar sua estratégia verde.)




Expansão acelerada
As vendas dos produtos verdes
da GE já superam o faturamento de companhias como Google e Avon nos Estados Unidos...


(em bilhões de dólares)
2004 6
2005 10
2006 12
2007 14
2010(1) 25

...representam uma parcela cada vez maior das receitas totais da GE...




2004 5%
2005 6%
2006 8%
2007 8%



...e os investimentos da empresa em tecnologias alternativas crescem ano a ano

(em milhões de dólares)

2004 750

2005 750

2006 900

2007 1000

2010(1) 1500

(1) Previsão



GRAÇAS À SUA PROPORÇÃO E À DIVERSIDADE de suas atividades, a GE é hoje o exemplo mais eloqüente dos desafios que uma empresa enfrenta ao colocar em prática uma estratégia verde. A dificuldade mais óbvia é a tarefa de envolver mais de 327 000 funcionários espalhados por 83 países numa nova cultura -- que muitas vezes bate de frente com a essência dos negócios que a GE manteve até pouco tempo atrás. Há cinco anos, a companhia -- famosa pelo foco em resultados e pela meritocracia levada às últimas conseqüências -- nem sequer contabilizava seu impacto ambiental. O trabalho de espalhar a nova cultura pela GE cabe a uma equipe de apenas três executivos. No comando está a veterana Lorraine Bolsinger, de 49 anos de idade e mais de 20 deles na companhia. Ela deixou a vice-presidência de marketing da divisão de turbinas de aviões para assumir o cargo de vice-presidente da Ecomagination em setembro de 2005. Segundo Lorraine, a lógica de manter uma equipe pequena é evitar que os produtos verdes fiquem confinados numa única área da companhia. Hoje, sua missão é fazer com que os profissionais de cada uma das 11 áreas de negócios do conglomerado -- sejam eles engenheiros ou vendedores -- se tornem eles mesmos responsáveis por conduzir a mudança.

Para isso, Lorraine ajudou a criar um sistema de metas e padrões, de modo que as áreas andassem de maneira independente -- mas todas na mesma direção. Além disso, todos seguem a mesma metodologia para definir se um produto pode ou não receber o selo Ecomagination. As cinco variáveis, desenvolvidas com a ajuda da consultoria americana especializada em negócios sustentáveis GreenOrder, levam em conta desde a viabilidade econômica do produto até sua eficiência em comparação com concorrentes. Atualmente existem 20 produtos em avaliação. Nem todos serão certificados. "Uma das diferenças da estratégia da GE em relação às outras empresas é que, desde o começo, ficou claro de que se trata de uma iniciativa de negócio, e não de responsabilidade corporativa", afirma Andrew Shapiro, diretor-geral da GreenOrder, que também ajudou a montar a estratégia de produtos verdes da DuPont e da petroquímica inglesa BP (que mudou recentemente sua marca de British Petroleum para Beyond Petroleum, devido a investimentos em energias renováveis).

A frente mais agressiva de novos negócios da GE está nos equipamentos para geração de energia limpa. Atualmente, metade das vendas do Ecomagination vem de equipamentos de energia eólica. A empresa também está desenvolvendo alternativas com energia solar. "Hoje, somos talvez a maior empresa de energia renovável do mundo, com faturamento de cerca de 10 bilhões de dólares por ano", diz Immelt. Trata-se de um segmento de negócios que movimenta 600 bilhões de dólares por ano e cresce, principalmente, por causa das novas normas que incentivam energias alternativas na Europa e na Ásia. O aumento da demanda está fazendo com que a GE feche também contratos com fornecedores de vários países, en tre os quais a brasileira Tecsis, do empresário Bento Koike, do interior de São Paulo (veja quadro acima). A segunda frente -- a mais difícil de ser desenvolvida -- está relacionada à criação de negócios absolutamente inéditos. "Como se trata de um mercado novo, temos muitas vezes de antecipar demandas", diz Lorraine. Uma das iniciativas mais sofisticadas do Ecomagination foi o lançamento no final do ano passado do Ecohome, um sistema para controlar o uso de água e energia em residências.

Os desafios da GE

As principais dificuldades da estratégia verde do conglomerado americano
1 - Envolver uma empresa gigante na nova culturaNão existe uma equipe para pensar exclusivamente nos produtos verdes. Trata-se de uma tarefa para todos os 327000 funcionários da empresa mundo afora
2 - Criar mercados completamente novosAlguns produtos atendem a demandas que não existiam antes. Um exemplo é o sistema doméstico de reaproveitamento de água e redução do consumo de energia elétrica, chamado de Homebuilder Program
3 - Tornar os produtos comercialmente viáveisA baixa escala e o custo de desenvolvimento das novas tecnologias tendem a torná-las caras demais. Estima-se que uma turbina com a nova tecnologia custe 20% mais que outra similar tradicional
4 - Não virar vidraça para ONGsAssumir publicamente uma estratégia verde aumenta a cobrança de organizações para que a empresa reduza o próprio impacto ambiental e preste contas sobre o andamento de suas medidas para isso

O movimento da GE não inclui o abandono dos negócios antigos, muitos deles considerados grandes vilões do aquecimento global. "No final do dia, se o cliente quiser mais turbinas a carvão, é isso que ele terá", diz Lorraine. A convivência da nova GE com a antiga, por vezes, resulta em conflitos. Um dos mais acalorados ocorreu em janeiro do ano passado. Na ocasião, a GE fechou um contrato no valor de 600 milhões de dólares para a venda de máquinas movidas a carvão para 11 usinas de geração da TXU, companhia de energia do Texas. Pouco tempo depois, Immelt se engajou no grupo de nove presidentes de grandes empresas americanas que passou a exigir medidas do governo federal em relação às emissões de carbono. A posição de Immelt foi elogiada pelos ambientalistas, mas o cliente ficou furioso. Immelt recebeu uma ligação do então presidente do conselho da TXU, John Wilder, que temia o impacto de uma legislação sobre os investimentos realizados. Além disso, Wilder escreveu uma carta questionando a posição do presidente da GE e enviou a mensagem a vários executivos do setor de energia. Para sua sorte, a TXU foi vendida em outubro de 2007 a um consórcio de investidores e os novos compradores cancelaram a construção de oito das 11 novas usinas. A GE, evidentemente, perdeu parte do negócio.
Contradições como essas são também o ponto de ataque preferido de ativistas. Uma das grandes questões dos ambientalistas é até que ponto o falatório da GE não passa de greenwashing, como vem sendo chamada nos Estados Unidos a atitude de empresas que alardeiam um discurso ambiental sem transformá-lo em prática. Desconfianças à parte, a GE está, de fato, reduzindo suas emissões de carbono -- nos últimos quatro anos, diminuiu as emissões em 20% mesmo com crescimento de 40% das vendas. Immelt também se dedicou recentemente a despoluir o rio Hudson, em Nova York, após um histórico de quase três décadas durante as quais a GE despejou substâncias tóxicas em suas águas. Apesar do ceticismo dos ativistas, a expansão da estratégia verde começa a se refletir na boa avaliação da GE pelos analistas de mercado. O banco Goldman Sachs avaliou a companhia com uma indicação de compra e uma previsão de que os preços das ações subam 12% nos próximos seis meses -- após seis anos com desempenho regular, em que os preços chegaram a ser menores do que nos tempos em que a companhia estava nas mãos de Welch. "O crescimento dos negócios do Ecomagination e em mercados emergentes sugere que os resultados da empresa devem melhorar", afirmou a analista Deane Dray, do Goldman Sachs, em seu relatório. Como prega Immelt, ao que parece, o green está começando a se transformar em green.

29/04/08
Revista Exame




ELES ESTÃO ABRINDO CAMINHOS

Um grupo de empreendedores brasileiros já vê nos negócios verdes uma via de inovação, de aproximação com um mercado nascente e crescente, uma realização ideológica e -- sobretudo -- um modo de fazer dinheiro. Embora ainda tenham muito o que provar no presente e no futuro, alguns deles começam a prosperar com iniciativas que vão do uso da biotecnologia para a limpeza de resíduos à produção de cosméticos orgânicos


José Luiz Majolo - Sócio-diretor da Ter penOil, fabricante de produtos de limpeza orgânicos e biodegradáveis


EXAME José Luiz MajoloSócio-diretor da TerpenOil, fabricante de produtos de limpeza orgânicos e biodegradáveisDepois de trabalhar por 35 anos em instituições financeiras, os últimos cinco deles como vice-presidente do banco ABN Amro Real, o administrador paulista José Luiz Majolo, de 53 anos, enfrenta hoje o desafio de fazer decolar uma pequena empresa.

A TerpenOil foi criada em fevereiro de 2007 com o propósito de fabricar produtos de limpeza orgânicos e biodegradáveis à base de terpeno, substância natural extraída de árvores como o pinus e de frutas cítricas, como a laranja e o limão. Em setembro de 2006, quando saiu do banco, Majolo abriu uma pousada no interior de São Paulo. Como a idéia era adotar ali uma série de princípios de sustentabilidade, ele saiu em busca de produtos de limpeza menos nocivos ao meio ambiente. Acabou conhecendo o químico Maurício Castro, que vendia detergentes à base de terpeno, mas que estava prestes a desistir do negócio por falta de recursos para crescer. Majolo propôs sociedade a Castro, e hoje a TerpenOil vende produtos de limpeza orgânicos para empresas como Whirlpool, hospital Albert Einstein e Acument. Seu faturamento em 2008 deve chegar a 5 milhões de reais. Segundo Majolo, as receitas podem alcançar 60 milhões de reais nos próximos três anos -- impulsionadas não apenas pelas vendas no mercado interno mas também pelas exportações. No início de março, uma empresa responsável pela manutenção do metrô de Paris começou a testar um dos produtos da TerpenOil na limpeza de pichações. Apesar do apelo verde, Majolo tem uma visão pragmática do negócio. "Preciso oferecer preço e qualidade", afirma. "Nenhum consumidor está disposto a pagar apenas por um benefício ambiental."
Luiz Chacon FilhoPresidente da SuperBac, empresa especializada em biotecnologia para tratamento de resíduosO negócio criado pelo administrador paulista Luiz Chacon Filho parece saído de um filme de ficção científica. Aos 33 anos de idade, Chacon ganha dinheiro com bactérias. Sua empresa, a SuperBac, desenvolve e seleciona bactérias que podem ser usadas para eliminar os mais diferentes tipos de resíduo. Nas fábricas da Natura, da Unilever e da Coca-Cola, a tecnologia de Chacon é utilizada para acelerar o funcionamento das estações de tratamento de efluentes e eliminar odores. Em 2006, a americana JohnsonDiversey, maior empresa de limpeza institucional do mundo, fechou um acordo com a SuperBac para o desenvolvimento de uma linha de produtos exclusiva -- um deles é o BioBox, composto de cubos de bactérias usados para dar fim ao material orgânico de caixas de gordura e fossas sépticas de estabelecimentos comerciais. "Foi nosso grande salto até agora", diz Chacon, que criou a empresa há mais de uma década. Hoje, toda a produção vem de uma fábrica que a SuperBac mantém nos Estados Unidos. O crescimento do negócio chamou a atenção de instituições financeiras. Há cerca de dois anos, o banco Sofisa adquiriu 15% do capital da SuperBac. Em dezembro de 2007, o banco português Espírito Santo, por meio de um fundo criado para investir em inovações tecnológicas, comprou 12% da empresa, por 12 milhões de reais. O capital será usado na melhoria da gestão da SuperBac, que deve fechar 2008 com faturamento de 13 milhões de reais. "Estamos crescendo a um ritmo alucinante e precisamos nos preparar para uma nova etapa", afirma Chacon, que até o final do ano promete anunciar o desenvolvimento de mais linhas exclusivas para outras cinco grandes empresas brasileiras e internacionais.


Rodrigo DerdykDiretor da Nemus, especializada no plantio de florestas de teca e eucaliptoRecentemente, o Brasil se transformou num dos alvos de um movimento que tende a crescer: o da busca dos investidores estrangeiros por florestas plantadas. Seduzidos pelas grandes extensões de terra disponíveis, condições climáticas favoráveis e alta tecnologia, eles devem injetar 2 bilhões de dólares no país nos próximos cinco anos. Desse montante, cerca de 150 milhões de dólares já têm dono. Eles pertencem à Nemus, pequena empresa com sede em Cuiabá, em Mato Grosso, que, ao se especializar no plantio da teca e do eucalipto para a indústria moveleira, conseguiu atrair como sócio o fundo de investimento europeu Phaunos. Hoje, a Nemus possui 2 530 hectares de florestas de teca e de eucalipto. Com os recursos do fundo, que serão investidos nos próximos dois anos, essa área será multiplicada por 15. A teca é hoje matéria-prima para móveis de alto padrão, vendidos na Ásia e na Europa, e o valor do metro cúbico pode chegar a 3 000 dólares no mercado internacional -- o mogno, principal concorrente, custa 30% menos. Mas não é só o crescente preço da madeira, impulsionado pelo consumo de países como China e Índia, que desperta o interesse dos investidores. "Há oportunidade de outros ganhos", diz o administrador paulista Rodrigo Derdyk, que, com apenas 26 anos,é o principal executivo da Nemus. Explica-se: as florestas captam gás carbônico e, no futuro, poderão render créditos de carbono.
Fernando LimaPresidente da Florestas, fabricante de cosméticos orgânicos. Os últimos dias foram de comemoração para o paulista Fernando Lima, de 41 anos. O motivo é que os cosméticos orgânicos da Florestas, empresa que ele criou em 2003, começaram a ser vendidos nos Estados Unidos em todas as 265 lojas da Whole Foods, maior cadeia de varejo de produtos orgânicos do mundo. Feitos à base de espécies brasileiras, como açaí e andiroba, os cosméticos de Lima estavam desde 2006 nas gôndolas da Whole Foods, mas ficavam até então restritos a apenas 70 lojas. Graças a essa expansão, o faturamento anual da Florestas deve passar de 300 000 para 1 milhão de dólares. Economista, Lima trabalhou no Unibanco, no Citibank e no banco Safra, instituição que há quase sete anos o transferiu para os Estados Unidos. Ainda hoje ele mora no país, onde concilia o trabalho de executivo em um banco de investimento com a gestão da Florestas -- tarefa complicada sobretudo porque a fábrica está localizada em Guarulhos, na Grande São Paulo, e todas as matérias-primas para seus produtos são compradas de cooperativas de pequenos produtores rurais em estados como Amazonas e Mato Grosso. "Aproveito a diferença de fuso horário para resolver os assuntos mais urgentes do Brasil logo nas primeiras horas da manhã", diz ele. Lima justifica o esforço com a perspectiva de futuro que enxerga. O mercado de cosméticos orgânicos cresce mais de 20% ao ano em países como França e Estados Unidos. A prova mais recente do charme desse mercado foi dada em novembro do ano passado, quando a multinacional Clorox investiu 913 milhões de dólares na aquisição da americana Burt's Bees, que faturou 164 milhões de dólares em 2007 com produtos de beleza à base de mel.

Wladimir Kudrjawzew- Presidente da Wisewood, fabricante de “madeira plástica” Cerca de 1 000 toneladas de embalagens de plástico deixarão de ir para lixões e aterros sanitários todos os meses a partir de junho. O destino delas será a cidade de Itatiba, no interior de São Paulo.Lá funciona a fábrica da Wisewood, empresa criada há menos de um ano para transformar esse lixo em dormentes para trilhos de trem e cruzetas para postes de luz. A idéia de produzir o que o mercado batizou de "madeira plástica" foi do paulista Wladimir Kudrjawzew, de 44 anos. Engenheiro aeronáutico, ele pesquisa o reaproveitamento dos resíduos de plástico há oito anos, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Por meio de um conhecido, Kudrjawzew conseguiu mostrar o plano de negócios da Wisewood a Rogério Igel, um dos acionistas do grupo Ultra. Igel investiu 8 milhões de reais para se tornar sócio da empresa e fazer com que ela saísse do papel. Outros 12,5 milhões vieram de um financiamento do BNDES. A fábrica da Wisewood começou a funcionar neste mês, e a expectativa é que a empresa fature 60 milhões de reais em 2009. Entre os clientes potenciais estão empresas de distribuição de energia, de logística e mineradoras, como a Vale, que compra cerca de 1 milhão de dormentes de madeira por ano para suas ferrovias. O produto de plástico custará, em média, quatro vezes mais que o de madeira, mas tem vida útil de cerca de 50 anos, ante 15 da do tradicional. "O ganho ambiental é incomparável", diz Kudrjawzew.

Cláudio Bastos- Presidente da CBPAK, fabricante de embalagens biodegradáveis feitas à base de amido de mandiocaSempre que olha para uma lata de lixo, o engenheiro Cláudio Bastos diz ficar arrepiado. "Sempre penso em quanto a sociedade vai precisar gastar para se livrar de tantos resíduos", afirma ele. Decidido a criar algo que pudesse resolver parte do problema, em 2002 ele fundou a CBPAK. Localizada em São Carlos, no interior de São Paulo, a empresa nasceu com o objetivo de fabricar embalagens com uma fonte renovável: o amido de mandioca. Até o início de 2008, porém, a empresa ficou parada -- os recursos necessários para colocar a fábrica em funcionamento só vieram no final do ano passado, quando o BNDESPar passou a ter participação de 35% na empresa e, em troca, não só fez um aporte de 2 milhões de reais como concedeu uma linha de crédito no valor de 2,3 milhões de reais para a compra de máquinas. Dada a largada, a estimativa de Bastos é que o faturamento da CBPAK chegue a 10 milhões de reais em 2013 só com as vendas no mercado doméstico. O prognóstico baseia-se na crença de que a pressão dos consumidores pelo uso de embalagens ecologicamente corretas vai se acirrar e obrigará as empresas a adotar produtos como o seu. Atualmente, bandejinhas da CBPAK para frutas e legumes já estão sendo testadas pela subsidiária brasileira do Wal-Mart, varejista que vem buscando uma saída para se livrar do isopor, material que tem um processo de reciclagem complexo e oneroso.


Por Ana Luiza Herzog
20.03.2008
Revista Exame


Prof. Daniel

11 de mai. de 2008

Questionário Introd. ADM. / UCB ADM TURMA 40

UCB ADM TURMA 40

INFORME: A AULA DO DIA 28/05/08 SERÁ ANTECIPADA PARA 26/05/08 NA MESMA SALA E MESMO HORÁRIO.

Informações e critérios:
Questionário relativo a matéria de introdução a administração do curso de administração
turma 40, composto de 7 questões totalizando 2 pontos a ser entregue até o dia 26 de MAIO. impreterivelmente. deverá ser entregue digitado.

1. O que é departamentalização? e porque devemos considerar a redução de despesas quando realizamos um processo de departamentalização? (0,2)

2. Aponte as desvantagens de um processo centralizado? (0,4)

3. Diferencie autoridade de staff de autoridade de linha. (0,2)

4. O indivíduo já nasce líder ou aprende a ser. Explique de acordo com a aula 5 do professor João Bonome. (0,2)

5. Quais são os tipos de liderança segundo Lewin. Explique-os. (0,3)

6. Elabore um pequeno texto dissertativo acerca das interações estabelecidas nos sistemas sociais cooperativos, apontando características desse mesmo sistema. (0,4)

7. Explique as funções, planejar, organizar, dirigir e controlar exemplifique. (0,3)

Professor Daniel

9 de mai. de 2008

Google - Empresa e Mercado


INVENTANDO O FUTURO NAS NUVENS
(Título do professor)

Na última década, Mountain View se tornou uma das principais cidades do famoso Vale do Silício, na Califórnia.
Lá fica o Googleplex, o conjunto de prédios montado para
reproduzir o ambiente de uma universidade,
mas é o quartel-general de uma empresa-símbolo do século XXI.

E nesse campus, mais do que nunca, os engenheiros do Google andam com a cabeça bem acima das montanhas. Eles agora vivem nas nuvens e estão decididos a nos levar com eles.
A computação nas nuvens é um conceito e é o futuro. Na sua casa, só um teclado e um monitor ou qualquer aparelho parecido. O computador será apenas um chip ligado na internet a grande nuvem de computadores.
As fotos da família, os vídeos, a planilha com as contas da empresa, os textos, tudo pairando sobre nós. Você acessa seus dados de qualquer computador, em qualquer lugar.
E os programas também ficam nas nuvens.

Como um trovão, você recebe em sua tela o processador de textos, o editor de fotografias e o software que bem entender.


Se tudo acontecer como imaginam os engenheiros do Google e de outras empresas que apostam na computação nas nuvens, num futuro próximo os computadores poderão ser muito mais baratos e usarão programas oferecidos muitas vezes de graça, pela internet. Seria a definitivo ingresso das camadas mais pobres da população no mundo digital.
"Eu diria que o computador do futuro é a internet. Hoje, se você tem um problema no computador, está tudo perdido, é terrível. Mas, com a computação nas nuvens, não importa se você usa o celular, o computador ou qualquer outro aparelho, tudo estará guardado na internet", acredita o presidente do Google, Eric Schmidt.

Com a informação na internet, os computadores vão precisar de menos capacidade, podem ser reduzidos a uma configuração mínima e tendem a ficar muito mais baratos.

"A computação nas nuvens é a maneira mais simples e barata de se ter acesso à internet. Pessoas com pouco dinheiro hoje não têm acesso a computadores e nós poderemos oferecer esse acesso", diz Schmidt .

Essa é a primeira entrevista de Eric Schmidt, o presidente do Google, a uma TV da América Latina. Quem ouve, até pensa que o executivo está fazendo filantropia. Mas, não se engane, ele sempre fala de negócios. E está de olho em competidores gigantes, como a Microsoft.
Se Schmidt e os engenheiros do Google estiverem certos sobre o futuro dos computadores, empresas mais tradicionais vão enfrentar dificuldades. Por isso a Microsoft tentou tanto comprar o portal Yahoo. Seria um jeito de trazer para o lado deles gente talentosa e produtos que já deram certo na internet, uma área em que a empresa de Bill Gates não teve o sucesso esperado.
"Não, eu não tenho pesadelo com Bill Gates. Eles é que estão lutando contra nós", diz o presidente do Google. “Tentamos não brigar com a Microsoft porque se você olhar pra história, as empresas que brigaram acabaram se dando mal justamente por terem gasto energia para enfrentar a Microsoft".

Quando questionado se pretendia entrar na briga pelo Yahoo, Eric Schmidt disse apenas que comprar gigantes não está nos planos. "Preferimos comprar pequenas idéias e integrá-las ao Google".
Como no velho joguinho Pacman, enquanto desvia dos fantasminhas da concorrência, o Google compra empresas com a mesma freqüência com que nós vamos ao supermercado, em média, uma por semana.
A última grande aquisição custou o equivalente a cinco bilhões de reais. Foi o site “Doubleclick”, para ampliar as vendas de publicidade, o que, por enquanto, é a maior fonte de renda do Google. Mas o sonho de quem inventou a ferramenta de busca mais poderosa da internet é continuar sendo o berço das inovações.
Por isso, os funcionários dedicam 20% do tempo de trabalho para projetos pessoais. A empresa paga para eles inventarem o que bem entenderem. Foi assim que nasceram, por exemplo, o Gmail e o Orkut. “A gente tem a sensação que a nossa pequena contribuição de formiguinha afeta tanta gente. É uma responsabilidade grande, é excitante esse processo e muito legal ”, diz a brasileira que trabalha com atendimento ao usuário, Keila Ribeiro.
“Eu estou fazendo produtos que ajudam as pessoas e tem impactos positivos na vida das pessoas”, conta o engenheiro brasileiro Kristian Magnani.
Mas a pergunta agora é por quanto tempo as coisas vão continuar desse jeito? Será que o passado ajuda a responder? Quando a empresa era pequena, ele era conhecido como Craig, o padeiro. Duas vezes ao dia, na cozinha do escritório, trocava o computador pela farinha. "Eu preparo o pão e saio oferecendo aos colegas", dizia Craig.

Em outubro de 2000, Craig já era o diretor de tecnologia de uma empresa com apenas 200 funcionários. Ele era um jovem sonhador, de classe média, em seu primeiro emprego. Oito anos depois, Craig Silverstein, de barba e com muito menos cabelo, servido por incontáveis padeiros, é um discreto milionário no bandejão da empresa.
O diretor deixou de ser o padeiro das horas vagas, mas não mudou o jeito de engenheiro sonhador. "O que é importante para mim é a tecnologia, as idéias. Encorajamos as pessoas a continuar fazendo coisas novas aqui dentro".
Assim os engenheiros que vivem ao pé das montanhas do Vale do Silício, com as mãos no teclado e a cabeça nas nuvens, se mantêm no limite da inovação tecnológica. E mesmo quando trocam os computadores pela bicicleta ou pela a descontraída sinuca, jamais esquecem que a missão de todos é inventar o futuro.

Fonte: Jornal da Globo

4 de mai. de 2008

Tirando Dúvidas- Lauda?


Surgiu o questionamento sobre lauda em uma de minhas aulas. Não encontrei a norma regulamentadora no site da ABNT, todavia numa breve pesquisa repasso algumas especificidades dessa terminologia.

Lauda é parte de um documento, análoga a uma página. Convenciona-se em datilografia e trabalhos de tradução que a lauda possui aproximadamente 300 palavras e de 1000 a 1500 caracteres de texto. Também nos Tribunais se utilizam Laudas na consulta dos processos que se encontram nas respectivas secretarias.

Na verdade, a lauda nasceu no jornal: uma lauda corresponde exatamente a uma coluna impressa no jornal. Era utilíssima quando o linotipista compunha as pranchas para imprimir o jornal.
Mais tarde, as editoras de livros começaram a utilizar a "lauda" na redação e composição de textos porque a lauda equivalia exatamente a uma página de texto impresso nos livros.Com o fim do linotipista e o advento do computador, muitos dos termos utilizados ficaram obsoletos.Enfim, a lauda de jornal e editora (papel "tamanho ofício") tem tradicionalmente, de 30 a 32 linhas com até 72 caracteres (um "caractere" - termo usado em computação e legendagem de filmes, além das áreas de que estamos tratando - é qualquer letra, símbolo ou espaço digitado).

Tipos de laudaTradução literária: 30 linhas com até 70 toques (ou caracteres)30 linhas x 70 toques (ou caracteres) = 2.100 toques (ou caracteres)
Tradução juramentada: lauda padronizada25 linhas x 50 toques (ou caracteres) = 1.250 toques (ou caracteres)
Cobrança por toques (ou caracteres)Com o computador, ficou mais fácil cobrar o serviço de tradução por "caracteres", contados com ou sem espaço, já que o computador calcula isto automaticamente.
Para ver quantos caracteres tem o textoPara quem utiliza Microsoft Word:1. Clicar em Ferramentas, na Barra de Ferramentas, com o botão da esquerda do mouse.2. Quando cair uma caixa de diálogo, clicar em Contar palavras...3. Cairá uma caixa de diálogo com a resposta.
Cobrança por palavraCom o auxílio do computador, ficou mais fácil, também, cobrar as traduções por palavra, pois o computador também faz este cálculo automaticamente.
Para ver quantas palavras tem o texto:
Para quem utiliza Microsoft Word:1. Clicar em Ferramentas, na Barra de Ferramentas, com o botão da esquerda do mouse.2. Quando cair uma caixa de diálogo, clicar em Contar palavras...3. Cairá uma caixa de diálogo com a resposta
.


A lauda deverá ser numerada e ter um máximo de 30 (trinta) linhas e de 60 (sessenta) toques

Uma lauda oficial corresponde exatamente a uma página formatada pelas normas da ABNT (corresponde a aproximadamente de 1.800 toques ou 60 toques X 30 linhas).
O próprio word faz a contagem dos toques, que inclui os espaços.
Se precisar apenas da lauda sem ser a oficial, basta digitar em uma página com 25 a 30 linhas.

Fonte(s):Wikipédia, Sindicato Nacional dos Tradutores,
Revista da Faculdade de Ciências Odontológicas Marília/SP, ano 2 , n°2, 1999 ISSN 1516-5639 e conversa de botiquim respectivamente.

Prof. Daniel

1 de mai. de 2008

TGA






Reitero que a obra básica e material a ser utilizado como matéria de prova é livro de introdução a administração que utilizamos em sala. Entretanto para aqueles que quiserem se aperfeiçoar um pouco mais no assunto, segue material complementar de tal disciplina:



TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO:
aspectos introdutórios

PARTE I


A ADMINISTRAÇÃO NA TEORIA E NA PRÁTICA SEGUNDO PETER DRUCKER:
uma introdução


“Transformar a informação em conhecimento e este em ação efetiva é a função específica do administrador e da administração.”
"O trabalho de um administrador deve basear-se em uma tarefa a ser cumprida para atingir os objetivos da empresa... o administrador deve ser comandado e controlado pelo objetivo do desempenho, não por seu chefe."
"A essência da administração é o ser humano. Seu objetivo é tornar as pessoas capazes do desempenho em conjunto, tornar suas forças eficazes e suas fraquezas irrelevantes, Isso é a organização, e a administração é o fator determinante."
“A administração é o órgão específico e distintivo de toda e qualquer organização.”
“A administração existe em função dos resultados da instituição. Tem de começar com os resultados pretendidos e de organizar os recursos da instituição de modo que atinja esses resultados. É o órgão que faz com que a instituição – empresa, universidade, hospital, abrigo para mulheres vítimas da violência doméstica – seja capaz de produzir resultados fora dela própria.”
Peter Drucker.

Nascido em 1909 em Viena, detentor de um pensamento lógico infalível, considerado, sem dúvida, o maior pensador, teórico e guru da área de administração. Suas teorias, métodos e conselhos são aplicados e estudados tanto por altos executivos como aspirantes a gerentes.

Para DRUCKER (2001) a administração é prática como a medicina, a advocacia e a engenharia, apoiando-se sobre uma teoria, que precisa ter o rigor científico. Essa prática consiste em aplicação, focando-se no específico, no caso singular e exige experiência e intuição. É necessário ter conhecimentos científicos e teóricos consistentes assim como ter o “olho clínico”. Devemos saber “por que fazer”, “ o que fazer” e “como fazer”.

A prática da administração exige o conhecimento da organização inteira, permitindo a compreensão dos reflexos que as decisões e ações dos administradores têm sobre toda a organização. As organizações são regidas por aspectos de natureza humana e social, pela confiança, pelo entendimento mútuo e pela motivação.

DRUCKER (2001) não enfatiza o “capital” e o “trabalho” como recursos de produção, mas a “administração” e o “trabalho”, considerando o administrador como o elemento dinâmico e essencial de qualquer empresa. É ele quem determina, através da qualidade e do desempenho do seu trabalho, o sucesso e a sobrevivência das empresas. Considera a administração como um órgão da sociedade que deve ser capaz de transformar os recursos de produção, promovendo o seu progresso econômico organizado.

O que é administração ?

Importante afirmar que administração não é administração de empresas. A administração é pertinente a todo o tipo de empreendimento humano que reúne, em uma única organização, pessoas com diferentes saberes e habilidades, sejam vinculadas às instituições com fins lucrativos ou não. A administração precisa ser aplicada aos sindicatos, às igrejas, às universidades, aos clubes, agências de serviço social, tanto como nas empresas, sendo responsável pelos seus desempenhos.

Segundo DRUCKER (2001), os administradores que entenderem os princípios essenciais da administração e trabalharem por eles orientados, serão bem-formados e bem-sucedidos. Ele apresenta os seguintes princípios:

“• A administração trata dos seres humanos. Sua tarefa é capacitar as pessoas a funcionar em conjunto, efetivar suas forças e tornar irrelevantes suas fraquezas. É disso que trata uma organização, e esta é a razão pela qual a administração é um fator crítico e determinante. Hoje em dia, praticamente todos nós somos empregados por instituições administradas, grandes ou pequenas, empresariais ou não. Dependemos da administração para nossa sobrevivência. E a nossa capacidade de contribuição à sociedade também depende tanto da administração das organizações em que trabalhamos quanto de nossos próprios talentos, dedicação e esforço.
• A administração está profundamente inserida na cultura, porque ela trata da integração das pessoas em um empreendimento comum. O que os administradores fazem na Alemanha Ocidental, no Reino Unido, nos EUA, no Japão, ou no Brasil é exatamente o mesmo. Como eles fazem é que pode ser bem diferente. Assim, um dos desafios básicos que os administradores enfrentam em países em desenvolvimento é descobrir e identificar as parcelas de suas próprias tradições, história e cultura que possam ser usadas como elementos construtivos da administração. A diferença entre o sucesso econômico do Japão e o relativo atraso da Índia é explicado, em grande parte, porque os administradores japoneses conseguiram transplantar conceitos administrativos importantes para seu próprio solo cultural e fazê-los crescer.
• Toda empresa requer compromisso com metas comuns e valores compartilhados. Sem esse compromisso não há empresa, há somente uma turba. A empresa tem de ter objetivos simples, claros e unificantes. A missão da empresa tem de ser suficientemente clara e grande para promover uma visão comum. As metas que a incorporam devem ser claras, públicas e constantemente reafirmadas. A primeira tarefa da administração é pensar, estabelecer e exemplificar esses objetivos, valores e metas.
• A administração deve também capacitar a empresa e cada um de seus componentes a crescer e se desenvolver à medida que mudem necessidades e oportunidades. Toda empresa é uma instituição de aprendizado e de ensino. Treinamento e desenvolvimento precisam ser instituídos em todos os níveis da sua estrutura – treinamento e desenvolvimento incessantes.
• Toda empresa é composta de pessoas com diferentes capacidades e conhecimento, que desempenham muitos tipos diferentes de trabalho. Deve estar ancorada na comunicação e na responsabilidade individual. Todos os componentes devem pensar sobre o que pretendem alcançar – e garantir que seus associados conheçam e entendam essa meta. Todos têm de considerar o que devem aos outros – e garantir que esses outros entendam. E todos têm de pensar naquilo que eles, por sua vez, precisam dos outros – e garantir que os outros saibam o que se espera deles.
• Nem o nível de produção nem a “linha de resultados” são, por si sós, uma medição adequada do desempenho da administração e da empresa. Posição no mercado, inovação, produtividade, desenvolvimento do pessoal, qualidade, resultados financeiros, todos são cruciais ao desempenho de uma organização e à sua sobrevivência. Também as instituições não-lucrativas precisam de medições em algumas áreas específicas às suas missões. Tanto quanto um ser humano, uma organização também necessita de diversas medições para avaliar sua saúde e seu desempenho. O desempenho tem de estar entranhado na empresa e na sua administração; precisa ser medido – ou ao menos julgado – além de de ser continuamente melhorado.
• Finalmente, a única e mais importante coisa a lembrar sobre qualquer empresa é que os resultados existem apenas no exterior. O resultado de uma empresa é um cliente satisfeito. O resultados de um hospital é um paciente curado. O resultado de uma escola é um aluno que aprendeu alguma coisa e a coloca em funcionamento dez anos mais tarde. Dentro de uma empresa só há custos. “

A administração para DRUCKER (2001) é considerada como uma “arte liberal”. É “arte” porque, como vimos, é prática e aplicação e é “liberal” porque trata dos fundamentos do conhecimento, autoconhecimento,, sabedoria e liderança. As origens do conhecimento e das percepções estão nas ciências humanas e sociais, nas ciências físicas e na ética, que devem estar focados sobre a eficiência e os resultados das organizações.

As tarefas da administração:

As instituições privadas ou públicas, com ou sem fins lucrativos, não existem por conta própria, mas para satisfazer uma necessidade exclusiva da sociedade, da comunidade ou do indivíduo. Existem para cumprir uma finalidade social definida. Não são fins em si, são meios para que as necessidades sejam atendidas.
Assim, a administração é o órgão da instituição que, como tal, só pode ser descrito e definido por sua função e contribuição, devendo cumprir as seguintes tarefas:
· atingir a finalidade e a missão específicas da instituição, seja uma empresa comercial, hospital ou uma universidade;
· tornar o trabalho produtivo e transformar o trabalhador em realizador;
· administrar os impactos sociais e as responsabilidades sociais.



“ Nos negócios humanos – políticos, sociais, econômicos e empresariais – é inútil prever o futuro, para não falar em olhar para 75 anos à frente. Mas é possível – e útil – identificar eventos importantes que já aconteceram, de forma irrevogável, e que portanto terão efeitos previsíveis nas duas próximas décadas. Em outras palavras, é possível identificar e se preparar para o futuro que já aconteceu.

O fator dominante para os negócios nas duas próximas décadas – com exceção de guerra, peste ou colisão com um cometa – não será economia ou tecnologia. Será a demografia. O fator chave para os negócios não será a superpopulação do mundo, da qual temos sido alertados nestes últimos 40 anos. Será a subpopulação dos países desenvolvidos – o Japão, os países europeus e os Estados Unidos.” (Peter Drucker, 2001)


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DRUCKER, Peter Ferdinand. A profissão de administrador. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.

DRUCKER, Peter Ferdinand. O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo:Nobel, 2001.
http://www.francianeulaf.com/gurus/drucker.htm capturado em 09/02/2005.


PARTE II


O QUE É TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO ?

De acordo com MAXIMIANO ( 2000), a Teoria Geral da Administração é “ o corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las. É composta por princípios, proposições e técnicas em permanente elaboração.”
Não existem receitas prontas ou fórmulas, a teoria em administração é construída a partir de um conjunto de conhecimentos organizados e sistematizados, resultantes da experiência prática obtida nas organizações.
Para MAXIMIANO (2000), existem duas fontes principais que originam os conhecimentos administrativos: a experiência prática e os métodos científicos.
Considera que os conhecimentos resultantes da experiência prática surgiram com as primeiras organizações humanas, de onde os administradores passaram a formar um acervo teórico resultante da transmissão de conhecimentos.
A segunda fonte refere-se a aplicação dos métodos científicos à observação das organizações e dos administradores.

Referência bibliográfica
MAXIMIANO, Antonio César A. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.


PARTE III

ASPECTOS HISTÓRICOS DA FORMAÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO


Na história da humanidade, verifica-se que sempre existiu alguma forma de associação entre os homens para, através do esforço conjunto, atingirem objetivos que, isoladamente não seria possível.
O processo de administrar está vinculado a qualquer situação em que existam pessoas fazendo o uso de recursos para atingir determinado objetivo.
De tais formas, embora inicialmente rudimentares, já manifestava-se alguma forma de administrar organizações.
Conforme MAXIMIANO ( 2000, p. 126), por volta de 10000 a 8000 a. C. na Mesopotâmia e no Egito, agrupamentos humanos que desenvolviam atividades extrativistas faziam uma transição para atividades de cultivo agrícola e pastoreio, iniciando-se a “Revolução Agrícola”. Nesse período surgem as primeiras aldeias, marcando-se a mudança da economia de subsistência para a administração da produção rural e a divisão social do trabalho.
Ainda, de acordo com mesmo autor, no período compreendido entre 3000 e 500 a. C. , a “Revolução Agrícola” evoluiu para a “Revolução Urbana”, surgindo as cidades e os Estados, demandando a criação de práticas administrativas.
CHIAVENATO (1983, p.18) faz referências às magníficas construções realizadas na Antigüidade no Egito, na Mesopotâmia, na Assíria indicaram trabalhos de dirigentes capazes de planejar e orientar a execução de obras que ainda podemos observar. Também, através de papiros egípcios foi possível verificar a importância da organização e administração da burocracia pública no Antigo Egito.

A influência dos filósofos no pensamento administrativo
Merece referências a influência dos filósofos gregos, como Platão ( 429 a. C. – 347 a. C.) discípulo de Sócrates, e Aristóteles (384 a. C. – 322 a. C.), discípulo de Platão. Ambos deixaram contribuições para o pensamento administrativo do Século XX. Platão preocupou-se com os problemas de natureza política e social relacionados ao desenvolvimento do povo grego. Aristóteles impulsionou o pensamento da Filosofia e no seu livro Política estudou a organização do Estado.
Outros filósofos deixaram importantes contribuições para a formação do pensamento administrativo :
Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) à historiador e filósofo político italiano, seu livro mais famoso, O Príncipe (escrito em 1513 e publicado em 1532) refere-se a forma de como um governante deve se comportar. Segundo MAXIMIANO (2000, p.146), Maquiavel pode ser entendido “como um analista do poder e do comportamento dos dirigentes em organizações complexas”. Certos princípios simplificados que sofreram popularização estão associados a Maquiavel (observa-se o adjetivo maquiavélico):
- “Se tiver que fazer o mal, o príncipe deve fazê-lo de uma só vez. O bem, deve fazê-lo aos poucos.”
- “ O príncipe terá uma só palavra. No entanto, deverá mudá-la sempre que for necessário.”
- “ O príncipe deve preferir ser temido do que amado.”
Saiba mais em:
http://www.geocities.com/sjuvella/Maquiavel.html http://www.ufrgs.br/proin/versao_1/autores2/index09.html

Francis Bacon (1561 – 1626) à filósofo e estadista inglês, considerado um dos pioneiros do pensamento científico moderno, fundador da Lógica Moderna baseada no método experimental e indutivo ( do específico para o geral ). Segundo CHIAVENATO ( 1983, p.22) com Bacon é que encontra-se a preocupação com a separação experimental do que é essencial em relação ao que é acidental. Antecipou-se ao princípio da Administração “prevalência do principal sobre o acessório”.
Saiba mais em :
http://www.logoshp.hpg.ig.com.br/filobac.htm

René Descartes (1596 – 1650) à filósofo, matemático e físico francês, considerado fundador da Filosofia Moderna. Celebrizado pela sua obra “ O Discurso do Método”, em que descreve os principais preceitos do seu método filosófico, hoje denominado “método cartesiano”. Princípios do método cartesiano:
- Princípio da Dúvida Sistemática ou da Evidência – não é verdadeiro até que se saiba com evidência, ou seja, como realmente verdadeiro.
- Princípio da Análise ou da Decomposição - dividir e decompor cada parte de um problema para analisar as suas partes separadamente.
- Princípio da Síntese ou da Composição – processo racional que consiste no ordenamento dos pensamentos, dos mais fáceis e simples para os mais difíceis e complexos.
- Princípio da Enumeração ou da Verificação – em tudo fazer recontagens, verificações e revisões de modo a tornar-se seguro de não ter havido qualquer omissão durante o processo de raciocínio (checklist).

Saiba mais em:
http://www.brasil.terravista.pt/magoito/1866/Historia/descartes.html
http://www.ime.unicamp.br/~calculo/modulos/history/descartes/descartes.html
http://www.terra.com.br/voltaire/cultura/descartes5.htm#13

Thomas Hobes ( 1588 – 1679) à filósofo e teórico político inglês, segundo o qual o homem primitivo era um ser anti-social por definição, atirando-se uns contra os outros pelo desejo de poder, riquezas e propriedades – “o homem é o lobo do próprio homem”. O Estado surge como a resultante da questão, que, de forma absoluta, impõe a ordem e organiza a vida social.
Saiba mais em:
http://www.hystoria.hpg.ig.com.br/hoblock.html
http://nossocurso.hypermart.net/evol/hobb.htm

Karl Marx (1818 – 1883) e Friedrich Engels (1820 – 1895) à Marx, filósofo alemão, e Engels, propuseram uma teoria da origem econômica do Estado. CHIAVENATO (1983, p.23) escreve que, de acordo com Marx e Engels a dominação econômica do homem pelo homem é a geradora do poder político do Estado, que vem a ser uma ordem coativa imposta por uma classe social exploradora. No Manifesto Comunista, segundo CHIAVENATO, Marx e Engels afirmam que a história da humanidade sempre foi a história da luta de classes, resumidamente, entre exploradores e explorados.
Saiba mais em:
http://www.economiabr.net/economia/1_hpe6.html
http://www.hystoria.hpg.ig.com.br/marx2.html
http://br.geocities.com/fusaobr/engels.htm

Influencias do Arsenal de Veneza à No século XV, Veneza além de um significativo e forte local de concentração de homens de negócios também era uma cidade de guerreiros. Lá, em 1436 foi criado um arsenal, denominado Arsenal de Veneza, que representava , segundo MAXIMIANO (2000, p.144) a maior fábrica do mundo, capaz de construir, e colocar em situação de combate, 100 navios em dois meses. Esse resultado se fazia possível em decorrência da adoção de métodos de produção e administração comparáveis aos usados nas fábricas de automóveis do século XX. No Arsenal eram utilizados sistemas de registro e controle empregando contabilistas para tal finalidade. Em 1494, Luca Pacioli, frade veneziano, divulgou o método das partidas dobradas utilizado em Veneza. CHIAVENATO (1983, p.19) relaciona ao Arsenal de Veneza, referindo-se ao ano de 1436, a controle de custos; verificações de balanços para controle; controle de inventários; intercâmbio de partes; utilização da técnica de linha de montagem; uso da administração de pessoal e estandardização das partes .

Influencias da Igreja Católica e da organização militar à Para CHIAVENATO (1983, p.24) tais instituições são consideradas duas formas organizacionais bem sucedidas. A estrutura organizacional da Igreja serviu de modelo para muitas organizações. De estrutura simples e eficiente foi objeto de estudo de James D. Mooney, que mostrou a sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação funcional. Das forças armadas tem-se a organização linear, o princípio da unidade de comando (cada subordinado só pode ter um superior), a escala hierárquica ( escala de níveis de comando de acordo com o grau de autoridade e responsabilidade), a centralização de comando e a descentralização da execução e o princípio de direção (todo o soldado deve saber perfeitamente o que se espera dele e o que deve fazer).


Revolução Industrial à Conforme MAXIMIANO (2000, p. 147) a Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, é resultado de dois eventos importantes – o surgimento das fábricas e a invenção das máquinas a vapor por James Watt em 1776 - que revolucionaram a produção e a aplicação dos conhecimentos administrativos. Iniciada na Inglaterra e espalhada pelo mundo civilizado, divide-se em dois períodos distintos:
1780 a 1860 : 1ª Revolução Industrial , revolução do carvão e do ferro
1860 a 1914 : 2ª Revolução Industrial, revolução do aço e da eletricidade


A influencia dos economistas clássicos liberais à Segundo LODI ( 1984, p. 13) o administrador profissional surge a partir do desenvolvimento da indústria e da crescente separação entre propriedade e administração. Entretanto, antes do “administrador-pensador”, contamos com a influencia dos economistas clássicos do final do século XVIII e início do século XIX sobre as origens do pensamento administrativo.

Adam Smith (1723 – 1790) à Filósofo e economista escocês, considerado como criador da Escola Clássica da Economia, em 1776 publica a sua obra “Uma investigação sobre a natureza e as causas da riqueza das nações”, mais conhecido como A Riqueza das Nações, já abordava o princípio da especialização dos operários e o princípio da divisão do trabalho em uma manufatura de agulhas para destacar a necessidade da racionalização da produção. Conforme CHIAVENATO ( 1983, p.30), para Adam Smith, a origem da riqueza das nações reside na divisão do trabalho e na especialização das tarefas, preconizando o estudo dos tempos e movimentos, pensamento que, mais tarde, Frederick Winslow Taylor e o casal Frank e Lilian Gilbreth viriam a desenvolver, fundamentando a Administração Científica.

“A mão invisível”
“Todo indivíduo necessariamente trabalha no sentido de fazer com que o rendimento anual da sociedade seja o maior possível. Na verdade, ele geralmente não tem intenção de promover o interesse público, nem sabe o quanto o promove. Ao preferir dar sustento mais à atividade doméstica que à exterior, ele tem em vista apenas sua própria segurança; e, ao dirigir essa atividade de maneira que sua produção seja de maior valor possível, ele tem em vista apenas seu próprio lucro, e neste caso, como em muitos outros, ele é guiado por uma mão invisível a promover um fim que não fazia parte de sua intenção. E o fato de este fim não fazer parte de sua intenção nem sempre é o pior para a sociedade. Ao buscar seu próprio interesse, freqüentemente ele promove o da sociedade de maneira mais eficiente do que quando realmente tem a intenção de promovê-lo. “
Adam Smith, A Riqueza das Nações, Livro IV,capítulo 2
Saiba mais em:
http://www.geocities.com/Athens/4539/adamsmith.html
http://www.economista.hpg.ig.com.br/Geral/4/interna_hpg3.html
http://www.geocities.com/CollegePark/Grounds/3375/Economistas/smith.htm

David Ricardo (1772 – 1823) à economista britânico, em sua obra “Princípios de Economia Política e Tributação”, publicada em 1817, tratava de teorias cujas bases residiam nos seus estudos sobre a distribuição da riqueza a longo prazo. Segundo David Ricardo o crescimento da população tenderia a provocar a escassez de terras produtivas.
Tal Como Adam Smith, Ricardo admitia que a qualidade do trabalho contribuía para o valor de um bem. O trabalho era visto como uma mercadoria. Um importante contribuição sua foi o princípio dos rendimentos decrescentes, devido a renda das terras. Tentou deduzir um teoria do valor a partir da aplicação do trabalho. Ricardo tornou-se o clássico por excelência da Economia, apesar de se inspirar em grande parte da sua análise na obra de Adam Smith acabou por o criticar. Alterou o conceito de valor de uso de Adam Smith definindo-o como a Utilidade, ou seja, a capacidade do produto satisfazer as nossas necessidades. Como contribuições para a formação do pensamento administrativo, resumidamente, é possível destacar: suas posições a respeito do custo do trabalho e sobre os preços e mercados.

Saiba mais em:
http://www.economista.hpg.ig.com.br/Geral/4/interna_hpg3.html
http://www.economiabr.net/economia/1_hpe5.html
http://www.mundode.com/Economia/hpe6.html
John Stuart Mill (1806 – 1873) à filófoso e economista britânico, publicou “Princípios de Economia Política” onde, segundo CHIAVENATO (1983, p.31) apresenta um conceito de controle objetivando evitar furtos nas empresas. Acrescenta duas qualidades importantes, a fidelidade e o zelo.
Saiba mais em:
http://www.economista.hpg.ig.com.br/Geral/4/interna_hpg4.html
http://augusto-economia.vilabol.uol.com.br/johnstuartmill.htm



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração.3.ed. São Paulo: Atlas, 1983.
LODI, João Bosco. História da Administração. 8.ed. São Paulo: Pioneira, 1984.
MAXIMIANO, Antonio César A. Teoria geral da administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Fonte: Pucrs

Motivações Humanas

A motivação humana é um tema que polariza as atenções de cientistas e estudiosos, sendo que estaremos a seguir comentando algumas delas:

Maslow

Segundo Maslow, a motivação dos indivíduos, objetiva satisfazer certas necessidades e para melhor ilustrar Maslow formulou sua teoria com base no conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comportamento humano:
Auto-realização: O desejo dos indivíduos de renovar e reciclar seu potencial; Torna-se cada vez mais o que cada um seria capaz de ser.
Realização do potencial; Utilização plena dos talentos individuais e competências essenciais..

Estima:O Sentimento das pessoas de sentirem-se valorizadas pelos que as rodeiam; sua auto-estima; O desejo de sentir-se importante, Competente; Valorizado.
Reputação; Reconhecimento; Auto-respeito; Amor.

Social: A necessidade de amar e ser amado; Ter amizades; Vínculos familiares; Intimidade; Grupos sociais.

Segurança:A contrapartida da insegurança natural das pessoas: Estabilidade; Proteção; Livre do perigo; Moradia; Estrutura; Privacidade.

Fisiológicas: Necessidades físicas tais como: Alimentação; Sono; Sexo; Abrigo.


Teoria X e Y de McGregor

Posteriormente à idéia da existência de necessidades humanas lançadas por Maslow, Douglas McGregor, complementa tais afirmações dizendo que essas necessidades encontram satisfação no próprio trabalho.

A obra maior de McGregor - O lado humano da empresa - é o registro da denominada Teoria X e Y. Essa teoria, extremamente interessante, mostra duas formas distintas de “ser”' do trabalhador ou duas formas distintas de “ver” o trabalhador.

Um trabalhador X, ou um trabalhador visto por um gerente de visão X, não gosta de trabalhar e o faz somente quando é compelido. Não gosta de assumir responsabilidade, é pouco ou nada ambicioso e busca acima de tudo segurança.

Um trabalhador Y, ou um trabalhador visto por um gerente de visão Y, é alguém que, pelo contrário, sente-se bem no trabalho e busca atingir os objetivos que lhe são colocados; é alguém criativo e com potencialidades que podem e devem ser exploradas.
Assim, a questão de ser X ou Y tanto pode se referir ao “'ser” do próprio indivíduo como ao “ser” do gerente que o observa e avalia. Em outras palavras, o trabalhador pode não ser X, mas pode ser visto como tal pelo gerente ou vice-versa.
Esse ângulo de análise do indivíduo no trabalho causa um impacto profundo nos resultados organizacionais, dada a importância que o “ser” ou o “ver” têm nos relacionamentos intra e interempresariais.

A teoria de McGregor, entre outros esclarecimentos, veio reforçar e instrumentalizar ainda mais a maneira de ver as pessoas na sociedade industrial: não somente como membros de grupos, mas, principalmente, como indivíduos.


ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS – “APO”

A Administração por Objetivos ou Administração por resultados constitui um modelo administrativo bastante difundido e plenamente identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica.
Seu aparecimento é recente, em 1954, Peter Drucker publicou um livro no qual caracteriza pela primeira vez a Administração por Objetivos, sendo considerado o criador da APO.
A Administração por Objetivos surgiu como um método de avaliação e controle sobre o desempenho de áreas e de organizações em crescimento rápido, sendo uma técnica de direção de esforços através do planejamento e controle administrativo fundamentado no princípio de que, para atingir resultados, a organização precisa antes definir em que negócios estão atuando e aonde pretende chegar.
Inicialmente se estabelecem os objetivos anuais da empresa formulados na base de um plano de objetivos a longo prazo e os objetivos de cada departamento são feitos na base dos objetivos anuais da empresa. Sendo a APO um processo onde uma organização identifica os objetivos comuns definindo as áreas de responsabilidade de cada um em termos de resultados esperados.

Basicamente, a APO apresenta as seguintes:
Características Principais:
Estabelecimento conjunto de objetivos entre o executivo e o seu superior.
Visão de resultado esperado, baseado nas premissas corporativas.
Estabelecimento de objetivos para cada departamento.
Baseado no grau de envolvimento/participação nos objetivos..
Interligação dos objetivos departamentais. (visão de conjunto)
mesmo quando os objetivos não se apóiam nos mesmos princípios básicos.
Elaboração de planos táticos e de planos operacionais, com ênfase na mensuração e no controle.
Comparação com os resultados planejados, portanto somente os resultados que podem ser
mensurados podem ser aplicados a “APO”.
Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
Visa a correção de rumo caso necessário para alcançar o resultado esperado.
Participação atuante dos gestores.
Assumir e envolver-se com os objetivos.
Apoio intenso do staff durante os primeiros períodos.
Requer apoio intenso até que os planos sejam alavancados,

Prof. Daniel

curtas de economia

16/06/2008 - 09h48
Crescimento econômico depende de reformas, diz analista

Na semana passada, o governo anunciou que a economia do país está avançando no ritmo mais forte desde 1996: o PIB (Produto Interno Bruto) cresceu 5,8% no período de 12 meses encerrado em março.
Empresários e consumidores querem acreditar que, desta vez, é pra valer. Entretanto, analistas estrangeiros ouvidos pela Folha afirmam que há um considerável risco de os progressos obtidos nos últimos anos não se sustentarem se algumas reformas estruturais não forem feitas --e logo.
"Pela ótica da comunidade internacional de investidores, o Brasil está muito mais atraente agora do que nos últimos anos, tanto política quanto economicamente", diz Mahrukh Doctor, professora da Universidade de Hull, no Reino Unido, e pesquisadora do Centro para Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford.
A política monetária levada a cabo pelo Banco Central é sempre citada como um dos pilares da evolução recente do país.
"Justamente por causa do seu histórico, o Brasil não se mostra complacente com a inflação e seus efeitos. A sociedade, por sua vez, parece estar mais disposta a fazer sacrifícios a fim de evitar que esse mal volte, pois entende que a estabilidade de preços é crucial", comenta Doctor, fazendo uma ressalva em seguida: "Essencial, importantíssima, mas não suficiente, devo dizer".
A lista das melhorias prioritárias inclui infra-estrutura, sistema tributário, Previdência Social e leis trabalhistas. "O atual governo não está fazendo a sua parte", lamenta Doctor.
A preocupação mais urgente, na avaliação dos analistas, é com a elevação dos gastos públicos. "Essas despesas estão demasiadamente altas e precisam ser controladas. Aumentar o superávit primário para 4,3% do PIB, como anunciado pelo Ministério da Fazenda há alguns dias, não representa economia nenhuma, na realidade, porque o aperto está sendo obtido a partir de um aumento temporário de arrecadação. Se houver uma crise mundial forte, os ventos favoráveis cessam. As dúvidas quanto a isso devem provocar cautela. É hora de ficar alerta e montar as defesas adequadas para continuar crescendo rápido no médio e longo prazo", destaca Thomas Trebat, diretor-executivo do Instituto para Estudos Brasileiros da Universidade Columbia, nos EUA.
A consultoria americana Global Insight, uma das mais conceituadas no mundo, prevê que o país termine o ano com um crescimento de 5,1%, que ainda é elevado. Esse número considera um panorama de "aterrissagem suave" para a China --o país se desaceleraria devagar, ainda demandando um grande volume de commodities agrícolas e metálicas do Brasil, porém diminuindo um pouco, também, as pressões sobre os preços das matérias-primas.
"Apesar das incertezas no cenário global, estamos otimistas porque os investimentos nas empresas têm sido altos e devem continuar assim, de forma a atenderem melhor a demanda interna", diz Rafael Amiel, diretor para a América Latina da Global Insight.
"O país tem tudo para dar certo. É um forte exportador de alimentos e de tecnologia para biocombustíveis, produtos que serão muito demandados pelo mercado. O governo só não pode deixar de encarar seriamente os desafios que se impõem neste momento. Tem que trabalhar duro para conseguir fazer as mudanças enquanto é possível", reforça Doctor.

Fonte: DENYSE GODOYda Folha de S.Paulo



17/06/2008 - 00h07
Argentinos realizam panelaços em várias cidades
da BBC Brasil

Os argentinos realizaram, na noite desta segunda-feira, panelaços e buzinaços em vários pontos do país.
Desta vez, o protesto durou mais de uma hora e não ocorreu somente nos bairros de classe alta de Buenos Aires, como no fim de semana, mas também nos bairros de classe média, como Almagro, e baixa, como La Matanza, na capital do país, e em diferentes cidades da Argentina.
A manifestação foi convocada por uma rede de e-mails e é favorável ao diálogo entre governo e setor rural e em apoio aos ruralistas.

Os argentinos bateram panelas, garrafas de plástico, ergueram bandeiras e cantaram o hino nacional. Foi o protesto mais intenso durante o governo da presidente Cristina Kirchner, que assumiu o poder há pouco mais de seis meses, no dia 10 de dezembro passado.
Famílias inteiras reuniram-se nas principais esquinas e praças do país, como em Córdoba, Santa Fé, Chaco, Gualeguaychú, na província de Entre Ríos, e La Plata, capital da província de Buenos Aires.

Os manifestantes ergueram ainda cartazes --"estou com o campo"-- e "presidente, queremos o diálogo".

Impostos

O setor rural argentino completou 97 dias de protestos nesta segunda-feira. Eles começaram quando o governo determinou, em março, o aumento dos impostos às exportações de grãos. Nesse período, ocorreram tréguas breves, a saída do ministro da Economia, Martín Lousteau, e a paralisação dos caminhoneiros que bloqueiam o trânsito nas principais estradas do país.
Com isso, alguns problemas já existentes, como a escassez de combustíveis e a inflação, se agravaram, segundo analistas.
As emissoras de televisão mostraram, durante todo o dia, longas filas nos postos de gasolina na busca por combustíveis.
As grandes cidades, principalmente, têm declarado apoio ao setor rural --com panelaços-- desde que os fazendeiros cruzaram os braços.
A presidente já disse, mais de uma vez, que não pretende reabrir a discussão sobre o aumento de impostos e anunciou que construirá hospitais, postos de saúde e estradas com a arrecadação extra.

Cristina Kirchner não faz aparições públicas desde sexta-feira.
Esta segunda-feira é feriado no país. Durante o dia, diferentes políticos, como Elisa Carrió, da opositora Coalizão Cívica, e Geraldo Morales, da UCR (União Cívica Radical), pediram que seja aberto o diálogo entre governo e ruralistas.
"Senhora presidente, por favor, queremos paz, queremos o diálogo. Convoque os líderes ruralistas", disse Carrió.
Uma das principais apresentadoras argentinas, Mirta Legrand, da TV América, afirmou: "Senhora presidente, estamos assustados. (..) Tenho medo de uma guerra civil. Faça alguma coisa."
O analista político Joaquín Morales Solá, da TN (Todo Noticias e do jornal La Nación) afirmou: "É uma crise política". A expectativa é de que a presidente Cristina realize um discurso nesta quarta-feira na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada (sede da Presidência), onde está sendo preparado um palanque.

Fonte: Folha on line




Beneficiada por estabilidade financeira e inclusão digital, classe C ganha poder de consumo e pede adaptação do varejo on-line.Não é todo país em desenvolvimento que vê um grupo do tamanho da população na metropolitana Nova York ascender de camadas mais baixas e, sustentado pela estabilidade econômica, se tornar a maior classe social do país.Tamanho não explica totalmente a trajetória da classe C no Brasil nos dois últimos anos, que viu também seu poder de consumo elevado, o que faz do grupo alvo obrigatório para empresas nos próximos anos.

Fonte: Revista Exame



Só investimento garante liderança em etanol, dizem especialistas País precisa planejar os próximos 30 anos do programa do álcool, diz professor. Para economista, sem novas tecnologias, Brasil pode 'ficar para trás'. A liderança brasileira no mercado mundial de etanol pode ser ameaçada se não houver investimentos no setor. A opinião é de especialistas presentes ao Ethanol Summit, em São Paulo. Para Lucia Carvalho Pinto Melo, presidente do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), a expansão do biocombustível abre uma “janela de oportunidades”. “Esse é o momento do Brasil”, afirma. O crescimento, no entanto, depende do desenvolvimento de tecnologias para o setor, que possam garantir ao país a continuidade na liderança do mercado mundial de etanol. A opinião é compartilhada pelo professor Oscar Braunbeck, da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade de Campinas (Unicamp). “Nós temos um desafio e uma necessidade de não perdermos a liderança”, afirma. “O que fizemos nos últimos 30 anos está ótimo, mas temos que pensar nos próximos 30. Temos terra suficiente, mas precisamos investir em tecnologia”. Silvia Sagari, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), aponta a necessidade de investir na criação de um mercado global para o produto, o que só será possível com o estabelecimento de padrões técnicos e de uma logística compatível com as pretensões do mercado. “Brasil é líder, mas pode ficar para trás”, diz. Exportação Enfrentada a questão dos investimentos, a exportação do álcool brasileiro acontecerá naturalmente. A opinião é do coordenador da comissão especial de biocombustíveis do estado de São Paulo, José Goldemberg. Para ele, a rentabilidade do produto brasileiro será capaz de passar ao largo das dificuldades enfrentadas pelo etanol produzido em outras partes do mundo. “Nos Estados Unidos, por exemplo, a cultura do milho para biocombustível está atingindo outros cultivos, como a soja, e criando problemas”, afirma. Já no Brasil, segundo Goldemberg, há área suficiente para suportar o crescimento da demanda sem provocar a expulsão de outras culturas. O que pode acontecer, diz, é um reflexo indireto: “A cana poderia, por exemplo, expulsar o gado para áreas da Amazônia”. São Paulo O estado de São Paulo é o principal produtor nacional de cana. Nos próximos cinco a sete anos, essa produção deve aumentar em 50%. Goldemberg, no entanto, acredita ser possível aumentar em 35% a produção do estado com base no uso da tecnologia, com pouca expansão da área plantada. Hoje, apenas 35% da cana do estado é colhida de forma mecanizada.

Fonte: Laura Naime Do G1, em São Paulo

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